Maracutaia. Vergonha. Essas são as mais singelas palavras que podemos dizer da ação coordenada entre PGR e STJ.
Numa velocidade maior que a do campeão olímpico Usain Bolt, a procuradora-geral da república,Raquel Dodge, pediu para o inquérito contra Alckmin ser encaminhado à Justiça Eleitoral, tirando da Lava Jato, evitando assim uma investigação criminal. Ao mesmo tempo, uma ministra do STJ decide que os crimes de Alckmin não serão mais investigados, somente as infrações eleitorais, cujos efeitos são praticamente nulos já que ele renunciou ao Governo do Estado.
A rapidez é ainda mais espantosa quando lembramos do fato de a delação ter mais de um ano, mas a abertura do inquérito somente ter acontecido depois de sete meses, após nossa ida e constantes cobranças à PGR.
Demoram sete meses para abrir inquérito, não apuram praticamente nada, não colhem depoimentos de todos envolvidos – como o cunhado receptor e o tesoureiro arrecadar – e, em apenas três dias com Alckmin sem foro privilegiado, correm para tirar tudo da Lava Jato e enviar tudo à Justiça Eleitoral.
Como não falar que a Justiça brasileira não se tornou parcial?
Como não dizer que perseguem o PT, em especial presidente Lula, com finalidades puramente políticas?
Vergonha. Nojo. Repulsa.
É isso o que temos a dizer, pada não usarmos outras palavras pra expressar a revolta com tamanha politização da justiça brasileira.
* Alencar Santana Braga
Quando é para beneficiar Alckmin, STJ e PGR têm pressa
Maracutaia. Vergonha. Essas são as mais singelas palavras que podemos dizer da ação coordenada entre PGR e STJ. Numa velocidade maior que a do campeão