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Democracia e participação nas decisões políticas

Por Alencar Santana Braga*
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O Partido dos Trabalhadores sempre primou pela democracia e pela ampla participação da militância em suas decisões. Está sempre procurando inovar na política e o Processo de Eleições Diretas (PED), instituído em 2001, faz parte dessa inovação que permite seus filiados e militantes debater, deliberar, influenciar e escolher suas direções municipais, estaduais e nacional.
Este processo, de fundamental importância e que contribui com o crescimento do partido, decidirá novamente em novembro os rumos políticos do PT no país pelos próximos quatro anos.
Como exemplo de inovação e atentos à conjuntura política do país, o PED deste ano vai garantir 50% das vagas de direção às mulheres, consagrando a nossa ideia de igualdade de gênero, e 20% para jovens com o intuito de renovar o partido, assim como à garantia das cotas aos negros, garantindo a pluralidade no partido.
Muitos não entendem e não compreendem esse processo de construção política, pois o debate é intenso e, as vezes, até acirrado. Mas isso nos permite sairmos fortalecidos e com a clareza do projeto a ser construído, o que é fundamental à nossa unidade estratégica.
Vale lembrar que em 2001, quando o PED foi instituído, o Processo levou cerca de 230 mil militantes as urnas. E em 2005, quando o partido sofria um grande desgaste político e a oposição dizia que o partido estava no fim, 315.342 filiados votaram e deram a resposta de que o partido estava mais vivo do que nunca.
Esse é o PT que se renova, mas que preserva suas práticas e ideais. Um partido que ajudou a mudar a história do Brasil.
E neste contexto não posso deixar de fazer referência ao companheiro Luiz Gushiken que nos deixou na última sexta-feira (13). Uma figura que ajudou na construção do PT, coordenou campanhas eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidiu o partido, foi ministro de Comunicações do governo Lula, sempre lutando pela democracia, pelos direitos humanos, pelos trabalhadores e pela construção de um país mais justo e soberano.
Práticas que refletem hoje e refletirão amanhã. Que fazem com que continuemos convictos de que ainda temos muito a colaborar com o Brasil para a construção de uma sociedade melhor e mais justa.
Que o exemplo do PT seja seguido por outros partidos, atraindo mais pessoas para a política e garantindo a democracia na tomada de decisões. Todos ganharão com isso.
Nós, de forma unida e mais fortes após o PED, trabalharemos para a construção de um bom programa aos nossos candidatos para a eleição do próximo ano e para que possamos permitir que o Brasil se desenvolva ainda mais e que o estado de São Paulo possa também encontrar o caminho do desenvolvimento econômico e social.
* Alencar Santana Braga é advogado e deputado estadual pelo PT-SP.

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