Por Alencar Santana Braga
Depois de quatro vitórias sucessivas das forças de esquerda, levando Lula e Dilma à Presidência e ascendendo uma parcela significativa da população à classe média e ao mercado de consumo, setores da imprensa e parte da elite, preconceituosa e acostumada com privilégios, iniciaram um processo de difusão de um discurso que beira o fascismo: ódio ao Partido dos Trabalhadores (PT), aos pobres em ascensão e a grupos vulneráveis (como os imigrantes), além de exporem de forma mais intensa a intolerância, o racismo e a homofobia.
Essa escalada de ódio, sobrepõem-se à política e às questões partidárias.
Segue à direção dos baixos ataques pessoais ou a determinados grupos, protagonizando cenas como as ocorridas com os ex-Ministros Guido Mantega e Alexandre Padilha, hostilizados em restaurantes da capital paulista, ou como os adesivos alusivos à estupro como os impressos com montagens de fotos da Presidenta, colados em diversos carros, ou mesmo como no texto de um empresário, amplamente difundido nas redes sociais, desejando a morte do neto de Dilma.
Além disso, no caso de Presidenta, eleita pelo voto democrático da maioria dos brasileiros, além dos chamados “pré-julgamentos” a sua conduta e sua ética, reside nesses ataques questões mais profundas, como o machismo e o sexismo.
Outros tantos casos podem ser utilizados como exemplo.
O mais recente, e de alta gravidade, foi o volume de manifestações de baixos teores civis e humanitários, relacionados à morte do ex-Senador, ex-Presidente do PT e da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Nas redes sociais, opositores do PT e do Governo comemoram, desrespeitando familiares e amigos de Dutra, vítima de um câncer.
O nível de ignorância chegou ao ponto de um grupo de manifestantes ir à porta do velório, com cartazes e faixas, “protestarem” contra o PT e desejarem a morte de outros dirigentes e líderes do partido, com ou sem mandatos atualmente, como o ex-Presidente Lula.
Atitudes como essas, vão além da incapacidade de a direita brasileira e seus seguidores em conseguir implementar seu velho e atrasado programa neoliberal, testado e reprovado pelo povo nos mandatos de FHC, ou mesmo do ranço dos grandes grupos de comunicação, contrários à soberania brasileira e alinhados aos predatórios mercados financeiros internacionais. Atitudes como essas demonstram, acima de tudo, o afronte à democracia, conquistada com muita luta e sangue, e à Constituição.
Ao contestarem o processo eleitoral e seus resultados, ao pedirem a volta dos militares ou mesmo ao desqualificarem o Estado e as instituições nacionais, através de um discurso repetitivo e orquestrado, maquiam o golpe a qualquer custo sob a chamada liberdade de imprensa – que no Brasil representa a “liberdade” de opinião de poucas famílias que monopolizam os grandes veículos de informação.
O Brasil deve defender suas conquistas, sociais, civis e constitucionais, bem como se unir para o crescimento e desenvolvimento do país e para vencermos os desafios que a crise internacional nos impõe, deixando as bandeiras partidárias para os períodos eleitorais e dando as mãos, como brasileiros e cidadãos.
Precisamos, todos juntos e de forma ativa, nos posicionarmos contra o discurso de ódio, pois trata de uma agressão à pessoa humana, aos valores universais de solidariedade, da paz e do respeito, bem como os preceitos cristãos e de outras religiões.
*Alencar Santana Braga é deputado estadual pelo PT-SP, coordena a Frente Parlamentar “Guarulhos quer metrô” e preside a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo
Depois de quatro vitórias sucessivas das forças de esquerda, levando Lula e Dilma à Presidência e ascendendo uma parcela significativa da população à classe média e ao mercado de consumo, setores da imprensa e parte da elite, preconceituosa e acostumada com privilégios, iniciaram um processo de difusão de um discurso que beira o fascismo: ódio ao Partido dos Trabalhadores (PT), aos pobres em ascensão e a grupos vulneráveis (como os imigrantes), além de exporem de forma mais intensa a intolerância, o racismo e a homofobia.
Essa escalada de ódio, sobrepõem-se à política e às questões partidárias.
Segue à direção dos baixos ataques pessoais ou a determinados grupos, protagonizando cenas como as ocorridas com os ex-Ministros Guido Mantega e Alexandre Padilha, hostilizados em restaurantes da capital paulista, ou como os adesivos alusivos à estupro como os impressos com montagens de fotos da Presidenta, colados em diversos carros, ou mesmo como no texto de um empresário, amplamente difundido nas redes sociais, desejando a morte do neto de Dilma.
Além disso, no caso de Presidenta, eleita pelo voto democrático da maioria dos brasileiros, além dos chamados “pré-julgamentos” a sua conduta e sua ética, reside nesses ataques questões mais profundas, como o machismo e o sexismo.
Outros tantos casos podem ser utilizados como exemplo.
O mais recente, e de alta gravidade, foi o volume de manifestações de baixos teores civis e humanitários, relacionados à morte do ex-Senador, ex-Presidente do PT e da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Nas redes sociais, opositores do PT e do Governo comemoram, desrespeitando familiares e amigos de Dutra, vítima de um câncer.
O nível de ignorância chegou ao ponto de um grupo de manifestantes ir à porta do velório, com cartazes e faixas, “protestarem” contra o PT e desejarem a morte de outros dirigentes e líderes do partido, com ou sem mandatos atualmente, como o ex-Presidente Lula.
Atitudes como essas, vão além da incapacidade de a direita brasileira e seus seguidores em conseguir implementar seu velho e atrasado programa neoliberal, testado e reprovado pelo povo nos mandatos de FHC, ou mesmo do ranço dos grandes grupos de comunicação, contrários à soberania brasileira e alinhados aos predatórios mercados financeiros internacionais. Atitudes como essas demonstram, acima de tudo, o afronte à democracia, conquistada com muita luta e sangue, e à Constituição.
Ao contestarem o processo eleitoral e seus resultados, ao pedirem a volta dos militares ou mesmo ao desqualificarem o Estado e as instituições nacionais, através de um discurso repetitivo e orquestrado, maquiam o golpe a qualquer custo sob a chamada liberdade de imprensa – que no Brasil representa a “liberdade” de opinião de poucas famílias que monopolizam os grandes veículos de informação.
O Brasil deve defender suas conquistas, sociais, civis e constitucionais, bem como se unir para o crescimento e desenvolvimento do país e para vencermos os desafios que a crise internacional nos impõe, deixando as bandeiras partidárias para os períodos eleitorais e dando as mãos, como brasileiros e cidadãos.
Precisamos, todos juntos e de forma ativa, nos posicionarmos contra o discurso de ódio, pois trata de uma agressão à pessoa humana, aos valores universais de solidariedade, da paz e do respeito, bem como os preceitos cristãos e de outras religiões.
*Alencar Santana Braga é deputado estadual pelo PT-SP, coordena a Frente Parlamentar “Guarulhos quer metrô” e preside a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo