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Secretário se reuniu 73 vezes com grupos citados em cartel

Propinoduto tucano
Por Imprensa PT ALESP
O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, se reuniu, desde o início da atual gestão, 73 vezes com representantes de oito companhias que foram citadas pela Siemens como integrantes de cartéis que atuaram em licitações da CPTM e do Metrô, empresas públicas vinculadas à pasta.
Dos 15 executivos dessas empresas que foram apontados pela multinacional alemã como “envolvidos na infração” relatada, seis tiveram audiências com o secretário nos últimos dois anos e meio.
Os encontros estão registrados na agenda de audiências concedidas por Jurandir Fernandes entre janeiro de 2011 e agosto de 2013.
A legislação impede a atuação de agente público que frustre o caráter competitivo de uma licitação e favoreça empresa.
Nos documentos que entregou ao Cade, a Siemens diz que o governo soube e deu aval à formação do cartel.
Encontro com lobista
Quando as reuniões aconteceram, ao menos 6 das 8 empresas já eram investigadas pelo Ministério Público por suspeita de fraudes em licitações da pasta. Nesse intervalo, Fernandes também recebeu o lobista Arthur Teixeira três vezes.
Teixeira é apontado na investigação do Cade como intermediador do encontro que definiu o acerto que superfaturou contratos de manutenção dos trens da CPTM.
Nesse período, CPTM e Metrô firmaram seis contratos, no total de R$ 1,9 bilhão com duas dessas companhias, a T`Trans e a CAF, ou com consórcios dos quais elas participaram.
No intervalo, Fernandes também fez visitas a fábricas e escritórios de quatro dessas empresas –Alstom, Siemens, CAF e Bombardier.
Base impede que Assembleia investigue atuação do governo no caso
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Samuel Moreira, definiu a composição de três novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa: desaparecimento de pessoas, violência contra mulher e regularidade dos serviços da Eletropaulo.
A CPI sobre caso Siemens, defendida pela Bancada do PT, ficou de fora. Ainda faltam cinco assinaturas para que o pedido seja protocolado. Os deputados petistas também coletam assinaturas para Projeto de Resolução que essa possa ser a sexta CPI em funcionamento, já que o regimento interno permite o funcionamento de apenas cinco simultaneamente.
“Nós temos que dar respostas à sociedade. A Assembleia não pode ficar calada diante das evidências de corrupção”, afirmou o líder da Bancada do PT, Luiz Claudio Marcolino.
A Bancada também tem protocolado uma série de requerimentos nas comissões permanentes para ouvir os agentes públicos envolvidos no esquema. No próximo dia 24, Jurandir Fernandes será recebido pela Comissão de Infraestrutura, presidida pelo deputado Alencar Santana Braga.
Fonte: jornal Folha de S. Paulo e site IG

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