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O fim das pedaladas

É impressionante como alguns odeiam a bicicleta.
Não há outra justificativa para apatia e falta de políticas públicas de incentivo e ampliação das ciclovias e, de forma específica aqui, nas ciclofaixas.
Foi com muito espanto que recebemos a notícia que, desde o dia 1 de setembro, as ciclofaixas foram interrompidas por “falta de uma empresa para patrocinar o serviço”.
Ora, o Bruno Covas não sabia que o contrato com a empresa estava acabando e que ela não iriam continuar a parceria?
Um governou “amigo” das PPPs (Parcerias Público Privadas) não prestou atenção nos fatos ou é má vontade?
Doria, quando assumiu a prefeitura de SP, deixou claro: “vamos acabar com as ciclovias”. Bruno Covas parece ter a mesma opinião.
 
IRRESPONSABILIDADE!
Os 117km de ciclofaixas, distribuídos em regiões próximo ao metrô de São Paulo, vai muito além da possibilidade de pedalar com segurança junto com seus filhos.
É uma maneira da sociedade retomar o espaço público que, diariamente, é destinado apenas aos veículos motores.
É também uma fonte enorme de geração de renda e empregos, ainda que de maneira informal.
Em média, cada cidadão envolvido no trabalho de domingo, recebe entorno de R$ 150,00 por domingo trabalhado.
É quase um salário mínimo se trabalhar os quatro – ou cinco – domingos no mês.
Fora isso, ainda tem a prestação de serviços, como venda de água de coco, de água, de isotônicos, consertos de bikes e uma variedade de outros trabalhos que só são possíveis nesses locais por conta das ciclofaixas.
Em Guarulhos, a situação é ainda pior.
O prefeito Guti sequer tentou uma parceria público-privada, vem precarizando a prestação de serviço e pronto.
Em muitos domingos a ciclofaixa de Guarulhos simplesmente não ocorre, sem explicação.
O que esses administradores têm em comum?
A palavra Anti-PT na língua.
Me parece que ser Anti-PT é ser anti-povo. Anti-políticas-públicas.

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