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O Brasil precisa ajudar os brasileiros a renegociarem suas dívidas

Dados oficiais mostram que, atualmente, 60 milhões de pessoas economicamente ativas estão endividadas no país.
Mais do que um número, isso significa que quase metade das pessoas em idade produtiva estão com dificuldades de acesso ao crédito ao consumo de itens importantes por meio de compras parceladas e sem possibilidade de comprar bens como carros e, até, a casa própria por meio de financiamentos.
Enquanto o discurso dos bancos e, até do governo, é de que essas dezenas de milhões de pessoas não souberam utilizar os serviços de créditos, há também fatores muito relevantes a serem considerados.
O custo do crédito no Brasil, os famosos juros, são caríssimos. Mesmo com a redução da Selic. Isso, ajuda os bancos a ganhar mais, pois captam com juros mais baixos e pagam menos aos investidores, mas continuam enforcando os tomadores de crédito via cartão e cheque especial.
Também, há a política econômica de redução do emprego, retirada de direitos, cortes nos investimentos e serviços públicos e retração do consumo, tornando as famílias mais dependentes dos “limites” bancários para simplesmente conseguirem fechar as contas do mês e para comprar alimentos e itens básicos do dia a dia, num ciclo financeiro perigoso e muito rentável para o sistema bancário.
Por isso, acreditamos em medidas concretas para amenizar esse quadro, realizar a retomada da economia, a geração de empregos e a ampliação dos direitos.
Defendemos, também, o direito ao pedido de falência de pessoas físicas.
No Brasil, as empresas podem declarar sua falência e buscar na justiça seus processos de recuperação financeira, reduzindo juros, ampliando prazos e construindo uma saída para seus compromissos com bancos e credores.
E por que o mesmo não vale para as pessoas físicas? Por quê não permitir que os cidadãos busquem negociar suas dívidas de forma justa e possível?
Somos coautores de um projeto que tramita no Congresso Nacional tratando do tema, buscando dar mais possibilidades para uma renegociação justa e razoável das dívidas pessoais.
O brasileiro é um povo digno e disposto a viver corretamente e de seu trabalho. Se auxiliarmos as pessoas a pagarem suas dívidas, certamente, traremos mais dinheiro para a economia e mais autoestima para todos.
Alencar Santana Braga (PT-SP)
Deputado Federal

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