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Na coletiva de imprensa conjunta, Haddad e Alckmin anunciaram a revogação do aumento

Por Mariana Blessa, Portal Linha Direta
Quarta-feira, 19 de junho de 2013
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Na tarde desta quarta-feira (19), o prefeito Fernando Haddad (PT) junto ao governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram a revogação do aumento nas tarifas de ônibus, metrô e CPTM. Agora, as passagens do transporte coletivo na capital voltam a custar R$ 3. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes em uma breve coletiva de imprensa.
“Reuni o Conselho da Cidade esta semana, ouvi todos os conselheiros. Conforme havia dito, não constitui o Conselho da Cidade para não ouvi-lo em um momento delicado”, ressaltou Haddad em seu discurso. Segundo ele, a decisão denota a abertura ao diálogo e que terá “mais responsabilidade em explicar as consequências desse gesto para o futuro da cidade”.
O reajuste, de 6,67%, ficou abaixo da inflação – que foi de 15,5% no período entre o último aumento. Isto foi possível após o governo federal zerar a alíquota de PIS e Cofins paga pelas empresas de transporte de passageiros.
Veja abaixo a íntegra do discurso do prefeito Fernando Haddad
Da mesma forma, a Prefeitura de São Paulo vem mantendo contato não só com o Governo do Estado, mas também com outros prefeitos de capitais, particularmente o Rio de Janeiro, que viveu este ano uma experiência muito parecida com a de São Paulo. Ou seja, o Rio de Janeiro também adiou o anúncio do reajuste para junho e quando fez o cálculo, já fez o cálculo com a desoneração do PIS/Cofins, razão pela qual houve essa pequena confusão de cidades que tinham aumentado em janeiro e estavam baixando e de São Paulo e Rio de Janeiro que, pegos no contrapé, apareceram como cidades que estavam aumentando no momento em que uma medida provisória desonerava o transporte público.
Isso foi ruim para o debate público porque sinalizou equivocadamente que as desonerações não estavam sendo contempladas e já estavam sendo contempladas, razão pela qual o reajuste foi muito abaixo da inflação acumulada desde 2011. Mas, ainda assim, a proveito do diálogo com a cidade, eu reuni o Conselho da Cidade nesta semana, ouvi todos os conselheiros, conforme eu havia dito, eu não constitui um Conselho da Cidade para não ouvir em um momento delicado e também, para que o diálogo se restabeleça na cidade de São Paulo. Precisamos abrir a discussão sobre as consequências dessa decisão que foi tomada para hoje a para o futuro, porque conforme o governador disse, não há como fazê-lo sem as dispensas do investimento.
O investimento acaba sendo comprometido. Então, esse debate vai ser feito agora com a sociedade, as implicações dessa medida. É um gesto de aproximação, é um gesto de abertura do entendimento de manutenção do espírito de democracia, de convívio pacífico, que nós continuaremos a fazer com a cidade, agora, com mais responsabilidade, porque temos que explicar as conseqüências desse gesto para o futuro de nossa cidade. Estaremos em diálogo permanente com a população de São Paulo nas subprefeituras para que o orçamento da cidade seja repensado a luz dessa nova realidade.

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