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Em São Paulo, 500 militantes participam de Ato em defesa do Programa Mais Médicos

O evento ocorreu na noite de sexta-feira (23), no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e contou com apoio de diversas entidades populares e partidos de esquerda
Por Elineudo Meira, Portal Linha Direta

Cerca de 500 pessoas, militantes de diversas entidades de movimentos populares, participaram na noite de sexta-feira (23), no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, do Ato em defesa do Programa Mais Médicos – lançado há um mês pela presidenta Dilma Rousseff e que faz parte de um amplo pacto de melhorias ao atendimento dos usuários do SUS – Sistema Único de Saúde.
Coordenado pela secretária municipal de Políticas para as Mulheres da prefeitura de São Paulo, Denise Motta Dau, o ato teve apoio de diversas entidades populares e partidos de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores, CUT, Apeoesp, União Estadual dos Estudantes (UEE), União Nacional dos Estudantes (UNE), União da Juventude Socialista, Juventude do Partido dos Trabalhadores, Levante da Juventude, Sidsaúde, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e Taubaté, Sindicato do Psicólogos, Sindicato dos Enfermeiros e o Partido Comunista do Brasil, dentre outras entidades.
Em sua fala, a chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Elaine Cruz, pontuou as principais metas do Programa Mais Médicos e frisou que os avanços do governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma elevaram o padrão de vida da população e isso acabou abrindo mais espaço para novas reivindicações. “A população mudou o seu patamar de vida. Ela saiu de uma situação de miserabilidade e hoje tem condição de reivindicar direitos. A saúde é um direto importante porque é o direito à vida”, disse.
A secretária municipal de Políticas para as Mulheres da prefeitura de São Paulo, Denise Motta Dau, destacou que a sua pasta está apoiando o programa. Segundo ela, há muita dificuldade no acesso das mulheres e de suas famílias aos médicos. Ainda são as mulheres que levam os seus filhos e filhas à Unidade Básica de Saúde para fazerem os exames e todo acompanhamento de saúde. “Nós temos encontrado muita dificuldade em dar atendimento adequado para as mulheres pela falta de médicos, principalmente no pré natal e no momento do parto”, destacou.
Diretor de Políticas Educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Pedro Paulo Bezerra avalia que o Programa Mais Médicos é um marco do sistema público de saúde. Segundo ele, o programa vai levar saúde para lugares que nunca teve saúde de qualidade e vai proporcionar um começo de uma reparação histórica para povo brasileiro.
O coordenador do setorial de Saúde do PT-SP e deputado estadual, Carlos Neder defendeu que o Programa Mais Médicos seja debatido de uma forma geral e não apenas com profissionais da área da saúde. “Nós não aceitamos que o viés de uma determinada corporação seja veiculada como se fosse uma posição de toda uma categoria. Basta ver que temos aqui várias médicas e médicos que são favoráveis ao programa, pois entendemos que o diálogo não deva ser estabelecido só com a categoria médica, mas também com outras categorias profissionais”, afirmou.
Segundo o secretário de saúde do município de São Paulo e deputado licenciado, José de Felippi Jr, o Ministério da Saúde, por meio do programa Mais Médicos, vai trazer para o Brasil o excedente de profissionais de outros países que estão faltando na rede e que esse grupo vai atender principalmente a população mais pobre e mais desassistida.
Também presente no ato, o líder da bancada do PT na Alesp, Luiz Cláudio Marcolino, e a vereadora e presidenta do Diretório Municipal do PT de São Paulo, Juliana Cardoso, também fizeram falas defendendo a importância do programa Mais Médicos.
No final do ato, foi lido várias cartas em apoio ao programa.
Estiveram presentes a deputada estadual, Telma de Souza, o deputado Adriano Diogo, os vereadores Celi Regina (São José do Rio Preto), Dr. Evaldo Stanislau (Santos), Pedro Tourino (Campinas), o presidente do PCdoB na Capital, Jamil Murad, e o secretário nacional de Juventude do PT, Jefersson Lima.

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