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Lideranças cobraram do superintendente do DAEE a falta de diálogo com as mais de 4 mil famílias que residem na região e não sabem se serão atingidas pela obras do Parque da Várzea do Tietê. E querem saber de que maneira serão realizadas as desapropriações necessárias para a obra
Por Daniele Lopes
itaim
Comissão de Infraestrutura da Assembleia discutiu na tarde desta terça-feira (15) a construção do pôlder na Vila Itaim e a linha do Parque Várzeas do Tietê, e as respectivas ruas em que haverá desapropriações, ambos localizados no Distrito Jardim Helena no Município de São Paulo.
Por meio do requerimento de autoria do deputado Gerson Bittencourt (PT) aprovado por todos os deputados que fazem parte da Comissão, foram convidados para esclarecer a questão, a Sra. Marta Maria Alcione Pereira, Coordenadora do Programa Várzeas do Tietê, Alceu Segamarchi Junior, Superintendente do DAEE, – Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo – Ricardo Teixeira, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente e Osvaldo Spuri, Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.
Lideranças cobraram do superintendente do DAEE a falta de diálogo com as mais de 4 mil famílias que residem na região e não sabem se serão atingidas pela obras do Parque da Várzea do Tietê. E querem saber de que maneira serão realizadas as desapropriações necessárias para a obra.
O governo do Estado por meio do DAEE em parceria com o governo municipal de São Paulo, deve construir o Parque da Várzea Tietê, que por omissão do governo estadual em não fiscalizar ação de extração de areia na região, fez com que a “Lagoa Itaim” virasse uma cratera. Esse ato provocou desvio do leito do rio, seu assoreamento, causando enchentes e transformando o local em depósito de lixo e entulhos.
O desvio do leito do rio contribuiu para ocupações de moradias irregulares no aterro e no entorno da Lagoa do Itaim. Hoje o local é alvo de intervenção pública, após décadas de ocupação e luta da população por melhorias para o local. Os moradores questionam a falta de informação sobre os valores estimados pela estatal para pagamento de indenização e também foi alvo de críticas dos participantes da audiência o anuncio que o Estado fará melhorias na área após a remoção da população.
Bittencourt tem acompanhado o caso já algum tempo. “Acompanho este caso no sentido de encontrar uma solução para essas famílias que não sabem o que serão de suas vidas, bem como se suas casas serão ou não desapropriadas e se haverá indenização digna aqueles que serão desalojados”.
Segundo os moradores que fizeram uso da palavra, “está faltando diálogo com os moradores”.
Para o deputado Alencar, presidente da Comissão de Infraestrutura, é necessária a realização de audiências públicas e debates. “Os moradores precisam participar das decisões que vão atingi-los diretamente. Não pode o Estado simplesmente elaborar o projeto e apenas apresentar a população. As pessoas querem ser ouvidas”, afirmou Alencar.

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