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Deputado petista vai à Tribuna denunciar ação seletiva da PM

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Para o parlamentar, as forças de segurança não estava no ato para zelar pela segurança da população, mas sim para proteger um grupo.
 
Assessoria de Comunicação
Foto: Liderança do PT
 
O Deputado Estadual Alencar Santana Braga (PT-SP) foi à Tribuna da Assembleia Legislativa denunciar a negligência da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM) na mediação entre manifestantes de posições opostas em frente ao Fórum da Barra Funda, para onde estavam marcados, para esta quarta-feira (17), os depoimentos do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e de sua esposa, Dona Marisa Letícia.
 
Mesmo com a suspensão dos interrogatórios, expedida na noite anterior pelo Conselho Nacional do Ministério Público, movimentos sociais foram até a frente do Fórum se solidarizar com Lula e pedir o fim da perseguição política contra ex-presidentes.
 
O que era para ser um ato pacífico tomou ares de confronto devido à presença e constantes provocações de manifestantes antipetistas, além de grupos que pediam por um golpe militar, erguendo faixas e ameaçando inflar um boneco do ex-presidente vestido de presidiário.
 
Segundo Alencar, diversas conversas foram feitas com o comandante da operação, buscando aliviar os ânimos por parte dos grupos rivais, principalmente depois de uma militante petista ter sido atingida por uma pedra e levada a um Pronto Socorro da região. “Conversei, junto com outras lideranças políticas, pessoalmente com coronel que era comandante da operação. Pedimos para se evitar esses tipos de confrontos, que não interessavam a ninguém e que poderiam resultar em pessoas feridas e machucadas. Estávamos ali para exercer a democracia.”, afirmou.
 
Uma das condições acordadas para se evitar conflitos maiores era não permitir a presença do boneco inflável, visto como uma provocação, mas o compromisso não foi cumprido e, a partir das 13 horas, ele passou a ser inflado com a proteção de policiais, através de reforços enviados, dando início a gritos e agressões físicas de ambos os lados.
 
Para o parlamentar, as forças de segurança não estava no ato para zelar pela segurança da população, mas sim, para proteger um grupo. “Parece até que a polícia está a serviço de um lado político. Porque quando uma torcida organizada se manifesta contra a máfia da merenda, ela tira faixa. Mas hoje ela deu proteção para que um lado se manifestasse e incitasse livremente a violência. Isso é lamentável e não podemos permitir.”, denunciou.
 

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