Em nota, os apoiadores do ato alegam que o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa. A categoria afirma que as manifestações podem durar até 72 horas
Por Aline Nascimento – Portal Linha Direta, com informações do R7
Desde as 5 horas dessa segunda-feira (1), caminhoneiros ocupam as pistas das rodovias Castello Brancos, Anchieta e o rodoanel nas proximidades de Mauá. O protesto organizado pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro reivindica, entre outras coisas, o subsídio no preço do óleo diesel e a isenção para caminhões no pagamento de pedágios em todo o país. A categoria afirma que as manifestações podem durar até 72 horas.Na Castello, o trânsito está parado na altura do KM 30, em Itapevi. Por volta das 7h30, a pista expressa sentido interior tinha 6 km de tráfego. Na pista marginal, no mesmo sentido, havia 9 km de trânsito ruim. Já o sentido capital eram mais 5 km de congestionamento do km 35 ao 30.
Na rodovia Anchieta, por volta das 7h50 um grupo interditou três faixas na altura de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Pouco antes, a pista sentido Mauá do Rodoanel trecho leste também foi tomado por manifestantes.
A previsão é que o ato só deve terminar na quinta-feira (4), às 6 horas.
Reivindicações
Entre as demandas está ainda criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas; a votação e sanção imediata do Projeto de Lei que aprimora a Lei 12619/12 (Lei do Motorista) e também define soluções para as questões de cartão Frete, CIOT, concorrência desleal exercida por transportadores ilegais que causa valores defasados dos fretes.
MPL
Uma convocação virtual organizada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre, mobilizou a ação dessa segunda-feira. Em nota, os apoiadores do ato alegam que o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa.
Segundo a nota, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete.
Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.
Na rodovia Anchieta, por volta das 7h50 um grupo interditou três faixas na altura de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Pouco antes, a pista sentido Mauá do Rodoanel trecho leste também foi tomado por manifestantes.
A previsão é que o ato só deve terminar na quinta-feira (4), às 6 horas.
Reivindicações
Entre as demandas está ainda criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas; a votação e sanção imediata do Projeto de Lei que aprimora a Lei 12619/12 (Lei do Motorista) e também define soluções para as questões de cartão Frete, CIOT, concorrência desleal exercida por transportadores ilegais que causa valores defasados dos fretes.
MPL
Uma convocação virtual organizada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre, mobilizou a ação dessa segunda-feira. Em nota, os apoiadores do ato alegam que o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa.
Segundo a nota, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete.
Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.