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Nesta segunda-feira (17), cerca de 100 mil trabalhadores dos Correios em todo o Brasil deliberaram greve nacional em assembleias organizadas pelos sindicatos filiados. Com isso, funcionários dos Correios pararam as atividades por tempo indeterminado contra a retirada de direitos trabalhistas, contra a privatização da empresa e em protesto contra a negligência com a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras em relação ao coronavírus.
O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) manifestou, através de suas redes sociais, pronto apoio ao movimento da categoria, que é representada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT).
“Todo apoio aos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios na sua greve que é justa e legítima contra a dupla Bolsonaro e Paulo Guedes”, defendeu o parlamentar.
“Essa dupla pretende entregar aos seus sócios de rapinagem uma empresa com 357 anos que é patrimônio do povo brasileiro!”, completou Alencar.

Denúncia

A FENTECT diz que, além da direção da empresa se negar a negociar, a categoria foi surpreendida desde o dia 1º de agosto com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.
Por conta disso, foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras.

Negligência diante do coronavírus

Os trabalhadores também lutam contra a privatização dos Correios, o aumento descabido da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19.
A FENTECT e seus sindicatos tiveram que acionar a Justiça para garantir equipamentos de segurança, álcool em gel, testagem e afastamento dos grupos de risco e aqueles que coabitam com grupos de risco ou possuem crianças em idade escolar.

Privatização

De acordo com o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva, a retirada de direitos e a precarização da empresa é uma das estratégias do governo Bolsonaro e da direção dos Correios para a privatização. O objetivo do governo é entregar os Correios para o capital estrangeiro.
“O governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia”, afirmou Rivaldo.
“Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”, concluiu o dirigente.
Mais detalhes:
http://www.fentect.org.br

Equipe Alencar Santana com informações da FENTECT

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