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Em SP, PT refuta tentativa de golpe contra Dilma

Em ato organizado pela frente #TodosPelaDemocracia, dirigentes petistas reagiram à tentativa golpista da oposição

Por Cláudio Motta Jr | Linha Direta
Domingo, 27 de setembro de 2015
Depois de mais de 30 anos, a Praça da Sé voltou a ser palco da luta pelo voto popular e por mais direitos dos trabalhadores. Se antes a luta era pela democracia, hoje ela se dá pela defesa da democracia.
Organizado pela frente #TodosPelaDemocracia e, sobretudo, Diretório Municipal do PT na Capital, o ato foi denominado Primavera Democrática e contou com a participação de artistas, dirigentes partidários, secretários municipais, parlamentares, representantes de movimentos sociais, sindicais e populares, e simpatizantes do PT em shows e ato políticos que celebraram a democracia e reforçaram a luta contra a criminalização dos movimentos sociais.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, parabenizou o presidente do Diretório Municipal do PT na Capital, Paulo Fiorilo, pela grande mobilização e pelo fortalecimento do Partido dos Trabalhadores na cidade. Segundo Rui, o ato dignificou a gestão municipal do PT.
O presidente nacional do PT lembrou que a Praça da Sé tem um significado simbólico muito forte nas manifestações populares e já foi palco de muitas lutas por direitos. “Nós estamos no mesmo lugar que houve um dos maiores atos em defesa das eleições diretas no Brasil e hoje é para dar um recado aos golpistas de que não haverá golpe”.
Além disso, Rui também conclamou a militância a sair em defesa da democracia e a trabalhar para que os processos democráticos possam avançar. “Nós fizemos o PT para mudar o Brasil, para mudar a vida do povo, para que a democracia seja melhor do que é hoje”, ressaltou.
Rui ainda se solidarizou com o PCO – Partido da Causa Operária -, que integra a frente #TodosPelaDemocracia e recentemente teve que lutar que manutenção de seu registro partidário no TSE, e com o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que foi condenado. De acordo com Rui, o PT não pode aceitar que, em nome do combate a corrupção – uma das principais marcas petistas no governo federal – persigam o partido. “Condenaram o Vaccari sem nenhuma prova, com base em delações. Quem praticar alguma corrupção vai pra fora. Esse não é o caso do Vaccari”, frisou.
Outro a exaltar o espaço de lutas democráticas foi o presidente Estadual do PT-SP, Emídio de Souza. De acordo com ele, o que uniu as pessoas ali foi o mesmo desejo que uniu as pessoas que ali estavam há 30 anos.
Emidio ainda avaliou a manifestação como ferramenta importante para combater a tentativa de golpe no Brasil e pela defesa das políticas que têm mudado a vida dos brasileiros. “Nós temos de dar um basta nessa tentativa da direita de querer chegar ao poder sem voto, pela via do golpe”, disse. Segundo ele, as mesmas pessoas que querem romper com o estado democrático de direito são aqueles que, sabendo que Geraldo Alckmin foi o responsável pela falta de água para muitas pessoas, ainda premiam sua atuação pela “gestão dos recursos hídricos”.
Os deputados estaduais Luiz Fernando Teixeira, Marcos Martins, Ana do Carmo e Alencar Santana também discursaram no evento. Com unidade no discurso anti-golpe, Luiz Fernando enfatizou que se houverem mais 10 eleições, o PT ganhará todas. Ana do Carmo ressaltou que a militância jamais deve abaixar a cabeça e desistir e Alencar Santana frisou que o povo reconhece quem sempre esteve ao seu lado.
Vicente Cândido e Carlos Zarattini foram os representantes da bancada federal que discursaram. Enquanto Vicente falou que soa irônico ver a oposição brasileira falar de corrupção para atingir a presidenta Dilma, Zarattini pontuou que os petistas estão sendo condenados por defenderem os interesses do povo brasileiro.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, ressaltou seu orgulho de ser petista e destacou que o Partido dos Trabalhadores é o maior instrumento de luta da classe trabalhadora. “Nós temos lado, o lado dos operários. Ninguém pode tirar o vermelho de nossa bandeira”, exclamou.
O evento ainda contou com a participação dos vereadores Alfredinho, Jair Tatto e Juliana Cardoso, do presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, do coordenador da Central dos Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, dos secretários municipais Simão Pedro (Serviços Municipais) e José Américo (Relações Governamentais), do coordenador da Frente Brasil Popular, Roberto Amaral, e de vários artistas, como o rapper Gog e os músicos da escola de samba Colorado dos Brás.

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