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Os denunciados são os secretários Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Social), e o senador Aloysio Nunes
Por Rede Brasil Atual
O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer entregou para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um relatório em que afirma possuir documentos que comprovam a existência de um grande esquema de corrupção em São Paulo, durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB. O esquema envolvia secretários, deputados e um senador, e seria a principal fonte de abastecimento dos caixas dois tucano e do Democratas (DEM) nas eleições.
Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (21/11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, Rheinheimer sustenta que o senador Aloysio Nunes e os secretários Jurandir Fernandes (Transportes) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Social) tinham estreita relação com o diretor presidente da Procint, Arthur Teixeira. Segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, a Procint Projetos e Consultoria Internacional é suspeita de intermediar o repasse da propina.
O secretário da Casa Civil da gestão Geraldo Alckmin, Edson Aparecido, e o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) teriam sido citados por Teixeira como destinatários das propinas pagas pelas empresas de sistema ferroviário Bombardier, Siemens, Alstom, CAF, MGE, T`Trans, Temoinsa e Tejofran.
Além deles o ex-governador do Distrito Federal (DF) José Roberto Arruda e o atual vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, estariam envolvidos com o esquema através da empresa MGE.
O relatório com as denúncias data do dia 17 de abril deste ano, mas só agora veio a público. O ex-executivo da Siemens é um dos seis denunciantes que assinaram acordo de leniência com o Cade para entregar o esquema em troca de redução de sua possível condenação.
Rheinheimer afirma também ser o autor das denúncias realizadas em 2008 e que levaram à investigação do suposto esquema de propina pagas a políticos e funcionários de alto escalão do governo paulista, que teria beneficiado empresas que tem contratos com o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante as gestões do PSDB entre 1998 e 2008.

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