Por Mariana Blessa, Portal Linha Direta
Passados alguns meses das manifestações de junho, o sociólogo e militante do Software Livre Sérgio Amadeu avalia as particularidades e a dimensão das manifestações ocorridas em junho. Em conversa com a equipe da Revista Linha Direta, Amadeu descreve o novo cenário de debates que está se construindo frente às mídias sociais e como devem ser utilizadas no contexto eleitoral de 2014.
Ouça abaixo a entrevista completa.
Confira abaixo um trecho da entrevista. Clique aqui para ler a reportagem completa na edição 686 da Revista Linha Direta.
Linha Direta: Como lidar com essa nova forma de organização?
Sérgio Amadeu: Com conversa. Redes sociais são conversações. Aquela conversa que tínhamos antes da internet nos botecos ou mesmo os boatos contra a gente.
LD: O que as ruas fizeram em junho?
SA: Colocaram em cheque esta história de que o parlamento tinha conseguido absorver todo o conflito da sociedade brasileira. E não absorveu. Ainda bem, porque para a maioria dos parlamentares queria lembrar o que Lula falou anos atrás: “são 300 picaretas com anel de doutor”. São estes caras que estão no parlamento barrando a aprovação do marco civil, alguns ministros do governo Dilma que são nefastos porque defendem as corporações – como o ministro Paulo Bernardo, que protege abertamente a indústria de telecomunicações. Veja, estes grupos de poder que querem dominar o Brasil a partir da comunicação começaram a disputar gradativamente a opinião de quem estava na rua. Isso é nítido.
Revista LD: Sérgio Amadeu avalia papel das mídias sociais nas manifestações
Entrevista para a Revista LD, o sociólogo e militante do Software Livre explica que mídias sociais são conversações e como lidar com este cenário