Militância se rendeu à homenagem ao ex-ministro. Os debates que seriam realizados no período da tarde foram cancelados para que filiados e lideranças pudessem acompanhar velório no Cemitério do Redentor
Por Aline Nascimento, Portal Linha Direta
O ex-ministro Luiz Gushiken foi o grande homenageado do Encontro da Região Metropolitana – atividade realizada na manhã deste sábado (14), na Quadra dos Sindicato dos Bancários, em São Paulo. Histórias, em sua maioria relembradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcaram o ato que encerrou as Caravanas 2013 do PT-SP.
“Ele se foi enquanto matéria. Mas as ideias não morrem. E o Gushiken nos ensinou a fazer mais”, afirmou Lula ao destacar que em 35 anos de convivência, poucas vezes um partido teve um companheiro da qualidade e da perseverança de Gushiken. O ex-presidente revelou ainda que em sua última conversa com o ex-ministro, na quinta-feira (12), recebeu um alerta: era necessário recuperar o PT. “Ele me disse que [o Partido] não pode ser apenas eleitoral. Ele foi criado para a gente estar 24 horas por dia organizando a luta dos trabalhadores brasileiros”.
E completou: “Esse estado precisa recuperar sua autoestima, esse estado precisa recuperar sua graça. São Paulo é muito grande para ser governado por um passarinho, que tem voo curto e bico muito grande. Esse estado merece uma constelação”.
Antes de encerrar sua fala, Lula criticou a atuação da imprensa na suposta participação do ex-ministro na Ação Penal 470. “O Gushiken foi uma das vítimas de parte da imprensa desse País. Eu sei o que ele sofreu com as infâmias que falaram sobre ele”.
Presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, destacou o valor de Gushiken como militante, político e ser humano. Além disso, chamou a atenção para a carta escrita de próprio punho pelo ex-ministro antes de deixar a Comunicação Social da Presidência. “A carta que ele endereçou ao presidente Lula, quando injustamente acusado deixou a Secom, é um documento histórico, uma lição”.
Debate do texto base
Edinho Silva, presidente do PT Paulista, lembrou que essa atividade encerra um ciclo de quatro meses de debates sobre a organização interna do partido. Mesmo no final desse processojunto à militância, sugeriu que as mesas que discutiriam o texto base das resoluções fossem realizadas em separado nas macrorregiões metropolitanas – assim, todos estariam liberados para acompanhar o velório do companheiro Gushiken. A ideia foi aceita por todos, seguida por um minuto de silêncio e gritos de “Guskiken, presente!”, que tomaram conta de toda a quadra. A aprovação final partirá do Diretório Estadual do PT-SP.
Aniversariante
Aniversariante do dia, o ministro da Saúde Alexandre Padilha foi homenageado pela militância com um coro de “Parabéns a você”. Ele destacou que Gushiken deixou uma série de ensinamentos, entre eles: “que quem acredita num projeto, na justiça social, na solidariedade, em garantir oportunidade a todos, tem que seguir de cabeça erguida. Gushiken, nos momentos mais difíceis, nunca se dobrou diante dos ataques ao nosso projeto”.
Padilha saiu em defesa do programa Mais Médicos e frisou que esse é apenas o primeiro de muitos passos para tornar o SUS, de fato, acessível e universal. ”Preciso deixar claro que esse programa não tira o emprego de nenhum médico. O programa só trará médicos estrangeiros para postos de saúde. Ele vai ajudar a enfrentar algumas coisas, como impedir que o profissional entre no posto de saúde e trabalhe um dia por semana ou que dê aquela passadinha de manhã e fique fora o dia inteiro”.
Fomentar o debate sobre o programa que garante remuneração de R$ 10 mil mensais líquidos aos profissionais, além de uma ajuda de custo que pode chegar a R$ 40 mil anuais, avalia Padilha, ajudam a compreender a destinação de R$ 1,5 bilhão previstas no investimento da infraestrutura da saúde nos municípios. “O Mais Médicos é apenas um primeiro passo de uma longa caminhada que temos que dar para melhorar a saúde do nosso estado, do nosso País”, completou.
Prefeito anfitrião do encontro, Fernando Haddad afirmou que o ato serve também para celebrar a vida de uma pessoa generosa.”Hoje deve ser uma celebração da força do nosso partido”.
Estiveram presentes ainda, a ministra Miriam Belchior (Planejamento); Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres); o senador Eduardo Suplicy; os deputados federais Devanir Ribeiro, Vicente Cândido, Carlos Zarattini e Newton Lima; os estaduais Enio Tatto, Ana do Carmo, Luiz Claudio Marcolino, Gerson Bittencourt, Carlos Neder, José Zico Prado, Adriano Diogo, Alencar Santana, Luiz Moura e Marcos Martins; além dos secretários Antônio Donato (Governo), João Antônio (Relações Governamentais) e Simão Pedro (Serviços); prefeitos e vereadores como Juliana Cardoso (presidente do PT Municipal) e José Américo (líder do PT na Câmara).
“Ele se foi enquanto matéria. Mas as ideias não morrem. E o Gushiken nos ensinou a fazer mais”, afirmou Lula ao destacar que em 35 anos de convivência, poucas vezes um partido teve um companheiro da qualidade e da perseverança de Gushiken. O ex-presidente revelou ainda que em sua última conversa com o ex-ministro, na quinta-feira (12), recebeu um alerta: era necessário recuperar o PT. “Ele me disse que [o Partido] não pode ser apenas eleitoral. Ele foi criado para a gente estar 24 horas por dia organizando a luta dos trabalhadores brasileiros”.
E completou: “Esse estado precisa recuperar sua autoestima, esse estado precisa recuperar sua graça. São Paulo é muito grande para ser governado por um passarinho, que tem voo curto e bico muito grande. Esse estado merece uma constelação”.
Antes de encerrar sua fala, Lula criticou a atuação da imprensa na suposta participação do ex-ministro na Ação Penal 470. “O Gushiken foi uma das vítimas de parte da imprensa desse País. Eu sei o que ele sofreu com as infâmias que falaram sobre ele”.
Presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, destacou o valor de Gushiken como militante, político e ser humano. Além disso, chamou a atenção para a carta escrita de próprio punho pelo ex-ministro antes de deixar a Comunicação Social da Presidência. “A carta que ele endereçou ao presidente Lula, quando injustamente acusado deixou a Secom, é um documento histórico, uma lição”.
Debate do texto base
Edinho Silva, presidente do PT Paulista, lembrou que essa atividade encerra um ciclo de quatro meses de debates sobre a organização interna do partido. Mesmo no final desse processojunto à militância, sugeriu que as mesas que discutiriam o texto base das resoluções fossem realizadas em separado nas macrorregiões metropolitanas – assim, todos estariam liberados para acompanhar o velório do companheiro Gushiken. A ideia foi aceita por todos, seguida por um minuto de silêncio e gritos de “Guskiken, presente!”, que tomaram conta de toda a quadra. A aprovação final partirá do Diretório Estadual do PT-SP.
Aniversariante
Aniversariante do dia, o ministro da Saúde Alexandre Padilha foi homenageado pela militância com um coro de “Parabéns a você”. Ele destacou que Gushiken deixou uma série de ensinamentos, entre eles: “que quem acredita num projeto, na justiça social, na solidariedade, em garantir oportunidade a todos, tem que seguir de cabeça erguida. Gushiken, nos momentos mais difíceis, nunca se dobrou diante dos ataques ao nosso projeto”.
Padilha saiu em defesa do programa Mais Médicos e frisou que esse é apenas o primeiro de muitos passos para tornar o SUS, de fato, acessível e universal. ”Preciso deixar claro que esse programa não tira o emprego de nenhum médico. O programa só trará médicos estrangeiros para postos de saúde. Ele vai ajudar a enfrentar algumas coisas, como impedir que o profissional entre no posto de saúde e trabalhe um dia por semana ou que dê aquela passadinha de manhã e fique fora o dia inteiro”.
Fomentar o debate sobre o programa que garante remuneração de R$ 10 mil mensais líquidos aos profissionais, além de uma ajuda de custo que pode chegar a R$ 40 mil anuais, avalia Padilha, ajudam a compreender a destinação de R$ 1,5 bilhão previstas no investimento da infraestrutura da saúde nos municípios. “O Mais Médicos é apenas um primeiro passo de uma longa caminhada que temos que dar para melhorar a saúde do nosso estado, do nosso País”, completou.
Prefeito anfitrião do encontro, Fernando Haddad afirmou que o ato serve também para celebrar a vida de uma pessoa generosa.”Hoje deve ser uma celebração da força do nosso partido”.
Estiveram presentes ainda, a ministra Miriam Belchior (Planejamento); Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres); o senador Eduardo Suplicy; os deputados federais Devanir Ribeiro, Vicente Cândido, Carlos Zarattini e Newton Lima; os estaduais Enio Tatto, Ana do Carmo, Luiz Claudio Marcolino, Gerson Bittencourt, Carlos Neder, José Zico Prado, Adriano Diogo, Alencar Santana, Luiz Moura e Marcos Martins; além dos secretários Antônio Donato (Governo), João Antônio (Relações Governamentais) e Simão Pedro (Serviços); prefeitos e vereadores como Juliana Cardoso (presidente do PT Municipal) e José Américo (líder do PT na Câmara).