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Esporte, lazer e meio de transporte para deslocamentos cotidianos pessoais ou profissionais. A bicicleta serve para tudo isso e muito mais. No Dia do Ciclista, celebrado a cada 19 de agosto, cabe aos defensores desse instrumento – entre os quais me incluo – chamar a sociedade como um todo à reflexão sobre os seus benefícios e, ademais, sobre as demandas fundamentais para fortalecer o setor e promover os direitos dos seus usuários.
Em primeiro lugar, sob o ponto de vista de quem vive no maior aglomerado urbano das Américas e décimo maior do mundo, sabemos que a mobilidade urbana é uma das questões mais vitais para a região metropolitana de São Paulo. E a bicicleta é justamente uma das alternativas mais baratas e eficazes para solucionar essa questão que tanta dor de cabeça causa à população e aos gestores.
A construção de ciclovias e ciclofaixas, além de outros equipamentos públicos que garantam a segurança de ciclistas, é um imperativo contemporâneo para qualquer grande cidade e os municípios que compõem a Grande São Paulo precisam assumir o compromisso com o investimento integrado e progressivo nessa política pública.
Embora tenha avançado bastante a partir das ações do prefeito Fernando Haddad e do seu secretário Jilmar Tatto na capital, as cidades do estado de São Paulo – bem como no Brasil de maneira geral –  não dão a devida atenção a esse tema, que é um elemento fundamental tanto para o desenvolvimento econômico quanto para a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas.
Aliás, a saúde é outro fator que justifica o investimento em obras e programas voltados à expansão e ao aperfeiçoamento desse modal de transporte. O ciclismo é uma atividade muito boa para o coração e possui diversos benefícios que se traduzem numa vida mais saudável aos seus praticantes.
Um estudo publicado em 2014 pela Universidade de Clemson, nos Estados Unidos, apontou que as pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte principal são mais felizes do que usuários de outros tipos de transporte. De acordo com Eric Morris, principal coordenador do estudo, “as pessoas ficam mais bem-humoradas quando estão andando de bicicleta do que em qualquer outro meio de transporte”.
O estímulo ao uso da bicicleta, portanto, também pode contribui para a melhoria dos indicadores de saúde da população, especialmente num país onde as doenças relacionadas ao sedentarismo matam 300 mil pessoas por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como ciclista ativo e militante dos temas relacionados a esse segmento que é, para milhões de paulistas e brasileiros, um eixo central das suas vidas, reafirmo meu compromisso em lutar pelo avanço das ideias expostas nesse artigo.
 
Originalmente publicada pelo Brasil 247
 
Equipe Alencar Santana Braga

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