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CPTM e Metrô estão sob investigação por fraude em licitações

Para o deputado Alencar, essas denúncias devem ser devidamente apuradas. “Não podemos permitir que manobras com o dinheiro público sejam realizadas em favor de faturamento das empresas”.
 
Por Daniele Lopes
 
Segundo reportagem publicada nessa sexta-feira (05) pelo jornal O Estado de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano (Metrô) estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) e pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por suposta formação de cartel em concorrências para manutenção do metrô de Brasília e em ao menos cinco licitações da CPTM e do Metrô em São Paulo.
A suspeita é de que empresas se reuniam para combinar previamente o resultado das licitações e, assim, faturar de 10% a 20% além do preço correto.
“Era a ideia de fazer um ‘mercado de compensação’ (todos ganhavam). O objeto do cartel, nesses casos, é você frustrar o valor menor, cobrar um preço mais caro e o Estado pagar”, disse o superintendente-geral do Cade, Carlos Ragazzo ao jornal.
Para o deputado Alencar, essas denúncias devem ser devidamente apuradas. “Não podemos permitir que manobras com o dinheiro público sejam realizadas. Não é a primeira vez que acontece esse tipo de denuncia envolvendo essas companhias que são de responsabilidade do Estado.
Ele lembra que a Bancada do PT já tentou instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar suspeitas de irregularidades em licitações de metrô. “Não conseguimos o número de assinaturas suficientes para a abertura de uma CPI. Fomos boicotados novamente pela base aliado do governo”, disse o deputado.
Em 2011, por iniciativa de Alencar, a Comissão de Transporte da Assembleia convocou o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda a prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de irregularidades na licitação da linha 5 – lilás do metrô. Além disso, a Bancada petista representou Avelleda ao Ministério Público (MP) sobre as irregularidades e formação de cartel na licitação da linha, o que resultou em seu afastamento por decisão da justiça.
*Com informações do jornal o Estado de São Paulo.

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