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A comissão permanente não tem o mesmo poder de uma autoridade de polícia, mas a de inquérito sim, e permitiria a convocação obrigatória, assim como a quebra de sigilo de documentos
Por Daniele Lopes
pres cptm
A Comissão de Infraestrutura da Assembleia, presidida pelo deputado estadual Alencar, recebeu nesta quarta-feira (11) o diretor-presidente da CPTM, o Sr. Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira, para prestar esclarecimentos a respeito das denúncias de corrupção com dinheiro das obras da CPTM em 20 anos de governos do PSDB.
Assim como ocorreu na audiência com o presidente do Metrô na semana passada, os deputados da base do governador Alckmin tentaram por diversas vezes derrubar a audiência, alegando questão regimental na sustentação da manobra para poupar ao presidente da estatal de questionamentos.
Para o deputado Alencar, o resultado dessa audiência deixa claro o quanto é necessária a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “À medida em que o presidente da CPTM respondia aos questionamentos dos deputados mais dúvidas surgiam. A comissão permanente não tem o mesmo poder de uma autoridade de polícia, mas a de inquérito sim, e permitiria a convocação obrigatória, assim como a quebra de sigilo de documentos. É evidente que outros precisam esclarecer muitas coisas e esta Casa tem que cumprir com seu papel constitucional e fazer a investigação por meio de uma CPI”, afirma o deputado.
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Alencar disse também que ainda há dúvidas, como no caso da contratação de duas empresas citadas e investigadas por cartel que ganharam a licitação da linha 13-Jade, que ligará a estação Eng. Goulart ao Aeroporto de Guarulhos. “Como pode isso? Empresas que estão sendo investigadas continuam assinando novos contratos”.
Faltam apenas cinco assinaturas para que a CPI seja instalada e Alencar acredita que conseguirá nos próximos dias.

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Alencar: “O resultado da audiência com o presidente da CPTM deixa claro o quanto é necessária a instalação de uma CPI”