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Para Alencar Santana, ameaça de tratar ocupações de escolas como uma guerra é “incitação à violência” e sociedade espera que Ministério Público se pronuncie
por Eduardo Maretti, da RBA publicado 30/11/2015 16:49, última modificação 30/11/2015 16:55
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Deputado Alencar Santana Braga classifica atitude do governo estadual de “incitação à violência”

São Paulo – A bancada do PT na Assembleia Legislativa divulgou hoje (30) uma nota em que manifesta “veemente repúdio à falta de diálogo em relação à reorganização das escolas estaduais e a desrespeitosa tentativa de desmoralizar e isolar os movimentos de resistência aos fechamentos das escolas públicas estaduais”. O documento, assinado pelo líder do partido na casa, Geraldo Cruz, lembra que “a sociedade paulista foi surpreendida pela notícia de que o governo estadual pretende declarar guerra às ocupações numa ação conjunta das secretarias de Educação e de Segurança Pública”.
Para o deputado estadual Alencar Santana Braga (PT), parlamentares e sociedade têm de “denunciar (essa estratégia do governo) em todos os espaços possíveis, política e juridicamente, e também saber o que o Ministério Público de São Paulo vai fazer sobre isso, pois trata-se de incitação à violência”.
Segundo ele, a ameaça de imprimir um tratamento de “guerra” ao movimento de ocupações de escolas “só demonstra mais uma vez a arbitrariedade e o modelo repressor do governo Geraldo Alckmin (PSDB)”.
A bancada do PT deve discutir esse tema em reunião marcada para a manhã desta terça-feira (1°). Existe a possibilidade de o debate sobre um posicionamento de setores progressistas ser ampliado e contar com a participação de PCdoB e Psol. A ideia é “unir forças para tentar forçar o governo a apresentar alternativas que não sejam a que se resume na desocupação”, diz a deputada petista Beth Sahão. “O governo precisa discutir com a sociedade, com alunos e pais. Ficar nessa postura de queda-de-braço com os alunos é uma posição vergonhosa.”
A nota divulgada pela bancada pede “abertura de canal de diálogo como meio de superação do impasse e contra o uso da força ou opressão aos que defendem a educação pública do Estado de São Paulo”.

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