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O Brasil é um país de migrantes. Soa algo xenófobo a resistência à entrada de médicos estrangeiros. E, para aqueles que estão em cidades sem médicos, obviamente é melhor ter um do que nenhum.
Blog do Kennedy
É correta a decisão do governo de firmar um convênio com Cuba a fim de trazer 4 mil médicos daquele país para o Brasil. O caráter emergencial e temporário justifica a medida.
Há carência de médicos para fazer o atendimento básico em regiões mais pobres do interior e nas periferias dos grandes centros urbanos. O governo lançou um programa, o “Mais Médicos”, para tentar sanar essa necessidade. Foi dada preferência aos brasileiros.
Menos de 15% das vagas foram preenchidas. O governo do Brasil firmou um convênio com o governo de Cuba por meio da Opas (Organização Panamericana de Saúde), um braço da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Ora, não há nada de comunista ou de romantismo em relação a Cuba. Existem tratados semelhantes da ilha caribenha com outros países. Uma entidade da ONU endossa o acordo.
No Brasil, 701 cidades não foram procuradas por nenhum médico que poderia se inscrever no “Mais Médicos”. A maior parte dessas cidades está no Norte e Nordeste.
Os médicos estrangeiros serão avaliados em universidades públicas e poderão atuar apenas naquelas áreas para as quais foram designados, sob determinadas regras e período.
Não há competição nem avanço sobre o mercado de trabalho dos profissionais brasileiros. A presença de médicos estrangeiros no país é insignificante.
O Brasil é um país de migrantes. Soa algo xenófobo a resistência à entrada de médicos estrangeiros. E, para aqueles que estão em cidades sem médicos, obviamente é melhor ter um do que nenhum.
São importantes os debates sobre mais infraestrutura e aperfeiçoamento do curso e da formação dos médicos. O governo merece ser cobrado nesse sentido.
Mas são questões que podem e devem ser respondidas à parte. Trata-se de um erro combater uma medida que vai levar atendimento básico a quem está abandonado.

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