Discussão política intensa e construção de diagnóstico foram os destaques do vigésimo evento
Por Mariana Blessa, Portal Linha Direta
Com a maior cidade do estado de São Paulo, o diretório estadual do PT-SP termina a rodada de Caravanas de 2013. A capital recebeu líderes do partido, parlamentares e a militância petista na manhã deste sábado (13) para fazer um diagnóstico sobre a vigésima macrorregião percorrida nos últimos três meses. “Fazer essa discussão de construção partidária é fundamental para que consigamos fomentar ideias e propostas que dialoguem com a realidade concreta do povo paulista”, explica Edinho Silva, presidente do PT-SP.
A presidenta do Diretório Municipal de São Paulo do PT, Juliana Cardoso, destacou a importância das Caravanas do PT-SP. “Quero parabenizar o diretório estadual por ter realizado estas caravanas pelo estado todo, culminando nesse encontro aqui na Capital. Temos que estar nas ruas, porque foi da rua que viemos e na rua que devemos estar”.
Segundo o presidente Edinho, o Partido dos Trabalhadores vive um momento único no estado de São Paulo. As eleições de 2012 trouxeram para o partido a maior vitória já conquistada – com 71 prefeituras e mais de seiscentos vereadores em todo o estado. Entretanto, a prefeitura da capital já representa uma importante conquista para o PT.
O prefeito Fernando Haddad contou que é a terceira vez que o PT conquista a prefeitura na cidade de São Paulo. “Não vamos desperdiçar esta chance, vamos mostrar que faz diferença ser governado pelo Partido dos Trabalhadores. Em quatro anos mostraremos o jeito petista de governar”, enfatizou. Haddad também falou que “é preciso reconhecer como legítima e compreender o que as manifestações que vêm ocorrendo na cidade querem nos ensinar”.
Maturidade política
De acordo com o prefeito, ao assumir o cargo, a situação encontrada na prefeitura de São Paulo era de uma “máquina pública desorganizada para atender os anseios da população”. Em quatro anos de governo, Fernando Haddad precisa reestruturar toda a forma de gestão que já vem sendo aplicada na prefeitura de São Paulo há anos.
Um dos pontos abordados pelo prefeito é a economia de 500 milhões de reais em revisão contratual apenas nesta primeira fase do mandato. Além disso, Haddad ainda busca mais recursos para conseguir colocar em prática suas propostas do plano de governo. “Estou fazendo reuniões com a presidenta Dilma e buscando nossa cota de investimentos do Governo Federal. Eles sempre estiveram disponíveis, mas não eram utilizados”, revela.
Mesmo com um trabalho intenso, a população da cidade anseia respostas de situações há tempos insatisfatórias. “O que temos que compreender é que esse momento exige muita maturidade política de todos nós”, explica o prefeito. “Nosso quadro é muito difícil, pois o governo é novo mas a demanda é muito antiga”, avalia.
Haddad ainda recorda: “Em 2003, o presidente Lula teve que tomar medidas que, aparentemente, contrariavam nosso projeto de partido. Em 2005, a crise foi muito maior. Neste período, o governo foi dado como morto. Ninguém imaginava que, seis meses depois, Lula seria o favorito nas eleições”.
O prefeito citou os dois momentos para explicar o que a cidade de São Paulo vive atualmente e sua posição de tomar decisões que vão ao encontro de sua meta final: “não vou adotar medidas populistas, vou fazer o que for melhor para a população”.
Isso posto, Edinho Silva convocou a militância para ir às ruas e defender a proposta de governo do PT. “Defender o governo Haddad é defender a nossa historia, é defender um projeto político histórico do nosso partido”, conclama. “Cada militante e dirigente aqui dentro não pode ter dúvida: estas mobilizações não são contra o PT. Não deixemos que sejam capitalizados pela direita. Cabe a nós liderar o processo de defesa das reformas propostas pela presidenta Dilma”.
Gilmar Tatto, secretário de transportes da prefeitura de São Paulo e deputado federal licenciado, enfatizou a importância de lutar para realizar todas as propostas do plano de governo. “Vamos fazer tudo para que a prefeitura possa honrar os votos que recebeu no ano passado”, revela. Sobre a vitória petista em São Paulo, o deputado federal Devanir Ribeiro, destaca os próximos passos: “Como conseguimos mudar a cidade, temos a responsabilidade de conseguir o governo do estado. Temos que fazer essa integração, que só ocorre por meio destas reuniões.”
Parlamentares
“Este é um momento muito importante para o PT fazer contato direto com a militância. Não para os dirigentes falarem, e sim ouvirem o que ela têm a dizer”, avalia Simão Pedro, deputado estadual. Assim como ele, o deputado estadual Carlos Neder parabenizou a direção do PT-SP pela organização das Caravanas de 2013.
Adriano Diogo, deputado estadual, defende que “estamos vivendo um momento rico e essa plenária se reverte da maior importância, pois agora é que o povo enseja renovação e crescimento”. Por isso, o deputado federal Carlos Zarattini destaca a necessidade de ir para as ruas. “Temos que ir pra luta e retomar essa iniciativa. Parabéns ao diretório estadual por fazer essa discussão, pois temos que fazer esta reflexão para todas as discussões”, conclama.
Sobre a construção de um discurso unificado, o deputado federal Paulo Teixeira enfatizou a necessidade de “fazer com que mais pessoas tenham tudo e menos pessoas tenham rancor desta bonita revolução que estamos realizando”. Entretanto, a maior dificuldade enfrentada atualmente é o monopólio dos grandes veículos de comunicação.
“A mídia é nosso problema principal. Temos que tomar cuidado e implantar a proposta do PT de democratizar a mídia, senão vamos fazer a reforma política que a mídia quer”, analisou o deputado federal José Mentor.
Presente, o senador Eduardo Suplicy também reconheceu a dificuldade de dar voz a toda a população e enfatizou as diversas formas de arte que são utilizadas para fazer discussão política. Para isso, citou a morte do MC Daleste – que fazia músicas de protesto. “Muitas vezes, o povo não tem voz para mudar e acaba se expressando por meio das artes e da música. Mais uma voz foi calada nesta semana”.
Mesa de Trabalho
Compuseram a mesa os vereadores Antônio Donato, José Américo, Alfredinho, Senival Moura e Alessandro Guedes. Além deles, Denise Mota Dau (secretária de Mulheres do Diretório Municipal do PT) e Bia (presidente do Diretório Zonal do Tatuapé).
A presidenta do Diretório Municipal de São Paulo do PT, Juliana Cardoso, destacou a importância das Caravanas do PT-SP. “Quero parabenizar o diretório estadual por ter realizado estas caravanas pelo estado todo, culminando nesse encontro aqui na Capital. Temos que estar nas ruas, porque foi da rua que viemos e na rua que devemos estar”.
Segundo o presidente Edinho, o Partido dos Trabalhadores vive um momento único no estado de São Paulo. As eleições de 2012 trouxeram para o partido a maior vitória já conquistada – com 71 prefeituras e mais de seiscentos vereadores em todo o estado. Entretanto, a prefeitura da capital já representa uma importante conquista para o PT.
O prefeito Fernando Haddad contou que é a terceira vez que o PT conquista a prefeitura na cidade de São Paulo. “Não vamos desperdiçar esta chance, vamos mostrar que faz diferença ser governado pelo Partido dos Trabalhadores. Em quatro anos mostraremos o jeito petista de governar”, enfatizou. Haddad também falou que “é preciso reconhecer como legítima e compreender o que as manifestações que vêm ocorrendo na cidade querem nos ensinar”.
Maturidade política
De acordo com o prefeito, ao assumir o cargo, a situação encontrada na prefeitura de São Paulo era de uma “máquina pública desorganizada para atender os anseios da população”. Em quatro anos de governo, Fernando Haddad precisa reestruturar toda a forma de gestão que já vem sendo aplicada na prefeitura de São Paulo há anos.
Um dos pontos abordados pelo prefeito é a economia de 500 milhões de reais em revisão contratual apenas nesta primeira fase do mandato. Além disso, Haddad ainda busca mais recursos para conseguir colocar em prática suas propostas do plano de governo. “Estou fazendo reuniões com a presidenta Dilma e buscando nossa cota de investimentos do Governo Federal. Eles sempre estiveram disponíveis, mas não eram utilizados”, revela.
Mesmo com um trabalho intenso, a população da cidade anseia respostas de situações há tempos insatisfatórias. “O que temos que compreender é que esse momento exige muita maturidade política de todos nós”, explica o prefeito. “Nosso quadro é muito difícil, pois o governo é novo mas a demanda é muito antiga”, avalia.
Haddad ainda recorda: “Em 2003, o presidente Lula teve que tomar medidas que, aparentemente, contrariavam nosso projeto de partido. Em 2005, a crise foi muito maior. Neste período, o governo foi dado como morto. Ninguém imaginava que, seis meses depois, Lula seria o favorito nas eleições”.
O prefeito citou os dois momentos para explicar o que a cidade de São Paulo vive atualmente e sua posição de tomar decisões que vão ao encontro de sua meta final: “não vou adotar medidas populistas, vou fazer o que for melhor para a população”.
Isso posto, Edinho Silva convocou a militância para ir às ruas e defender a proposta de governo do PT. “Defender o governo Haddad é defender a nossa historia, é defender um projeto político histórico do nosso partido”, conclama. “Cada militante e dirigente aqui dentro não pode ter dúvida: estas mobilizações não são contra o PT. Não deixemos que sejam capitalizados pela direita. Cabe a nós liderar o processo de defesa das reformas propostas pela presidenta Dilma”.
Gilmar Tatto, secretário de transportes da prefeitura de São Paulo e deputado federal licenciado, enfatizou a importância de lutar para realizar todas as propostas do plano de governo. “Vamos fazer tudo para que a prefeitura possa honrar os votos que recebeu no ano passado”, revela. Sobre a vitória petista em São Paulo, o deputado federal Devanir Ribeiro, destaca os próximos passos: “Como conseguimos mudar a cidade, temos a responsabilidade de conseguir o governo do estado. Temos que fazer essa integração, que só ocorre por meio destas reuniões.”
Parlamentares
“Este é um momento muito importante para o PT fazer contato direto com a militância. Não para os dirigentes falarem, e sim ouvirem o que ela têm a dizer”, avalia Simão Pedro, deputado estadual. Assim como ele, o deputado estadual Carlos Neder parabenizou a direção do PT-SP pela organização das Caravanas de 2013.
Adriano Diogo, deputado estadual, defende que “estamos vivendo um momento rico e essa plenária se reverte da maior importância, pois agora é que o povo enseja renovação e crescimento”. Por isso, o deputado federal Carlos Zarattini destaca a necessidade de ir para as ruas. “Temos que ir pra luta e retomar essa iniciativa. Parabéns ao diretório estadual por fazer essa discussão, pois temos que fazer esta reflexão para todas as discussões”, conclama.
Sobre a construção de um discurso unificado, o deputado federal Paulo Teixeira enfatizou a necessidade de “fazer com que mais pessoas tenham tudo e menos pessoas tenham rancor desta bonita revolução que estamos realizando”. Entretanto, a maior dificuldade enfrentada atualmente é o monopólio dos grandes veículos de comunicação.
“A mídia é nosso problema principal. Temos que tomar cuidado e implantar a proposta do PT de democratizar a mídia, senão vamos fazer a reforma política que a mídia quer”, analisou o deputado federal José Mentor.
Presente, o senador Eduardo Suplicy também reconheceu a dificuldade de dar voz a toda a população e enfatizou as diversas formas de arte que são utilizadas para fazer discussão política. Para isso, citou a morte do MC Daleste – que fazia músicas de protesto. “Muitas vezes, o povo não tem voz para mudar e acaba se expressando por meio das artes e da música. Mais uma voz foi calada nesta semana”.
Mesa de Trabalho
Compuseram a mesa os vereadores Antônio Donato, José Américo, Alfredinho, Senival Moura e Alessandro Guedes. Além deles, Denise Mota Dau (secretária de Mulheres do Diretório Municipal do PT) e Bia (presidente do Diretório Zonal do Tatuapé).